O Segredo de Liquidificador


Uma das mais belas músicas do grande Cazuza é o Codinome Beija-Flor. Cazuza compôs Codinome beija-flor em 1985, em suas músicas a sociedade e a hipocrisia era abordadas com apreço, parece que ele era coerente com essa ideia mesmo dentro de seus relacionamentos amorosos, particularmente eu ficava intrigada com essa música com as metáforas “segredos de liquidificador” e “aguava o bom do amor”.
Interpretar Cazuza, suas músicas e sua poesia é não ser politicamente correto. Se você conhece a história do cantor, entende. É claro na primeira estrofe quando a ouvimos, lembramos de um termino. ''Pra que mentir, fingir que perdoou, tentar ficar amigos sem rancor. À emoção acabou, que coincidência é o amor.  A nossa música nunca mais tocou.''  .

É assumido um rancor. Você que já sofreu po amor ou até mesmo ouviu essa musica na fossa sabe que o amor é uma diplomacia maldosa, e não, não estou falando de outra musica dele ''Exagerado''.

A referência ao Beija-Flor, um pássaro que não tem preferência pela flor que vai sugar para se alimentar. E assim Promiscuamente, sai sugando o néctar de toda e qualquer flor que encontrar. Me lembrou a parte ''desperdiçando o meu mel devagarzinho, flor em flor entre os meus inimigos, beija flor”. Mesmo com a conotação beija-flor foi apenas um codinome, em proteção a pessoa e em restrição a outras.

 ''Eu protegi teu nome por amor, em um codinome, Beija flor. Não responda nunca, meu amor para qualquer um na rua, Beija flor.''

A minha parte favorita da música é extraordinária e ao mesmo tempo confusa, mas o próprio Cazuza já deu um consenso, a musica é sobre intimidade. Segredos ao pé do ouvido, sussurros, barulho, algo até didático e prazeroso. Segredos de Liquidificador.

''Que só eu que podia dentro da tua orelha fria, dizer segredos de liquidificador''

Muitos amigos me perguntaram o que eu entendia. A música sempre me passou um sentimento, um casal numa cama dividindo segredos e fazendo barulho como um liquidificador. Não importa quão alto seja esse barulho apenas os dois naquela intimidade saberiam de fato seus segredo.

 A realidade é cruel, opressora e Hipócrita, mas ainda é permito o gozo da vida.  Fica subentendido o finalPrendia o choro e aguava o bom do amor”.












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